Entender a doença para compreender a vida

Agora que você já sabe sobre as fases da doença, vamos olhar para alguns sintomas e dinâmicas observadas nas constelações? Vamos entender a doença para compreender a vida.

Ter saúde significa muito mais do que não apresentar nenhuma doença física.” Johnny De Carli

Nosso corpo é um depósito de memórias. Ele conta a história. É o resultado de todas as experiências, emoções, traumas e dores vivenciadas ao longo da nossa vida, desde o nosso nascimento. Tanto os lembrados como os não lembrados. E também nos habita a história que nossos ancestrais viveram ao longo das gerações. Levamos conosco os registros dos ocorridos e, mesmo que nos separemos da família de origem, levamos junto, e isso nos condiciona, nos determina em silêncio, no nosso interior. E essas informações se mostram, na superfície, nas mais variadas e impensadas maneiras.

Daí a importância de aprendermos a conhecer e, sobretudo, escutar o corpo. Porque ele fala e somos falados por ele. E nessa expressão se manifestam sintomas múltiplos, indo até a enfermidade, e o que vem à luz é aquilo que carregamos, muitas vezes, sem saber.

O que é calado na primeira geração, a segunda leva no corpo!” Françoise Dolto

A doença traz a mensagem, e o caminho da cura só pode ser transitado através de um trabalho interior, buscando decifrar o que é que nos vem sendo dito, de que se trata e o que necessita ser escutado.

E as constelações familiares são uma das ferramentas de mudança neste contexto. Não é nada mágico. Não curam nem resolvem por si só para ninguém. É um recurso para iniciar uma visão sobre nós mesmo e sobre nossa vida, e essa mudança é de responsabilidade do indivíduo. Só ele tem o problema e a solução dentro dele.

Também não substituem nem se opõem ao que a ciência médica tem ofertado. E o fantástico é que, ao mesmo tempo, a ciência médica começa a se abrir ao olhar sistêmico e transgeracional na hora de tratar sintomas e enfermidades.

“A medicina do corpo está prestando atenção nas compreensões sobre os efeitos e dos campos espirituais em relação às razões de fundo de muitas doenças.” Bert Hellinger

Então, conhecer e compreender nossa história pessoal como o resultado de uma história ancestral, é nosso direito. Um novo olhar pode iluminar uma nova verdade.

E, retomando a lei da pertinência, do direito de pertencer, a exclusão ou a falta de reconhecimento de uma parte do sistema pode ser a origem de uma diversidade de problemas e travas na vida: desde o simples obstáculo e doenças menores ou maiores, enfermidades, até tragédias que se repetem sem que a mente possa dar uma explicação lógica. A transgressão dessa lei sempre aparece em enfermidades, o que não exclui que as demais também podem fazê-lo ou não são tão importantes. Mas no caso de uma doença ou transtorno físico, a pergunta que deve ser feita é relacionada a quem falta, ou que falta é primordial.

Só quando um sabe onde está preso, pode avançar com segurança e força para onde quer estar e o que quer fazer. Muitas vezes a exclusão afeta a ordem.

Assim, para melhor compreender e navegar, experimentando, neste oceano de informações, vamos falar um pouco de sintomas, enfermidades e suas dinâmicas.

Sintomas, enfermidades e suas dinâmicas

O que se nota é que nas constelações que tratam de temas de sintomas e doenças, as dinâmicas que mais se apresentam são: “Eu te sigo”, “Eu em seu lugar” e “Eu também”.

O “Eu te sigo” ocorre, habitualmente, quando a mãe ou o pai morre, numa idade muito pequena do filho. É assim que o amor profundo que os unifica é exposto, e que acompanha toda a vida desse filho, mesmo que ele já esteja adulto. Então, internamente o filho pode dizer “te sigo”, já que deseja morrer também, seja adoecendo ou em um acidente. Também quando uma mãe que perde o filho e logo depois desenvolve um câncer de mama e segue o filho; ou num casal que quando um morre, pouco tempo depois o outro sofre um infarto e segue o companheiro. Em todos os casos, com essa dinâmica termina a angústia da separação.

“Eu faço em seu lugar” ocorre quando um integrante do sistema adota um destino que não é seu e adoece ou morre em lugar do outro. E essa é a causa que mais condiciona a nossa saúde.

Nesta dinâmica, quem diz “Eu faço por você”, por um lado, são os filhos com a intenção de salvar um dos pais; nos casais, quando por amor, adotam e levam como próprio o que pertence ao outro; ou um descendente que carrega a carga e o destino de um ancestral.

A dinâmica “Eu também” é comum quando há um irmão abortado, um gêmeo falecido; o que sobrevive diz ao outro “querido irmão, como você não pode tomar a vida, eu também vou”. Nesses casos, a expiação se dá quando os vivos se sentem culpados por viver, frente a outros que morreram.

Os mortos não querem expiação, senão respeito… o que cura é o respeito. A reverência é uma expressão desse respeito. E o pedido de bênção é uma expressão desse respeito”. Bert Hellinger

Vamos entender, no próximo texto, alguns casos práticos? Confira aqui


As doenças sob a ótica das constelações sistêmicas

Agora que você já entendeu, com o texto anterior, o motivo de eu dizer que a doença é um grito da alma que chama para a vida, vamos continuar nossa reflexão.

A necessidade de ordem e de pertencimento permite a coesão do sistema familiar. A necessidade para a compensação ou equilíbrio cria movimento para a frente, cada vez que se realiza uma compensação adulta ou também produz um movimento de repetição, até a morte, quando a pessoa permanece numa compensação arcaica.

Quando a ordem e o pertencimento não são respeitados, a coesão do grupo torna-se rígida, impedindo a individualidade dos seus membros. Cada vez que se cria uma exclusão, o sistema da família põe em marcha um mecanismo cego, um novo mecanismo de compensação, para promover a reinclusão dessa pessoa e, portanto, reconstruir a coesão do sistema em um nível mais alto.

Esse mecanismo cego se dirige aos mais novos do sistema, que estão ao serviço dos mais velhos, provocando um sofrimento neste membro jovem, um sofrimento metafórico da situação que provocou a exclusão, cujo objetivo é ser lido, compreendido, até a reinclusão do excluído.

Nas constelações, percebe-se que o doente, ou a pessoa designada para apontar o excluidor, está vinculado com este alguém que não assumiu o dano que fez. Assim, vai ter a mesma fidelidade e debilidade que o excluidor, e terá conflitos que não saberá resolver, igualmente. Essa pessoa escolhida pelo sistema para apontar àquele que excluiu ou que foi excluído (movimento sistêmico ou da alma) enfrenta, portanto, dificuldades pessoais, e essas se somatizam em uma doença.

Hamer descobriu e comprovou que toda doença é a somatização de um conflito bloqueado. E Hellinger diz que os conflitos bloqueados são rejeições à vida como ela é.

Ricamente, Hamer comprovou que a doença, ou o que chamamos de doença, é um processo bifásico do programa de sobrevivência, com características e sintomas bem distintos. E aqui, Brigitte Champetier de Ribes integra as constelações, considerando as lealdades invisíveis, e constata que a doença da primeira fase, de Conflito Ativo, simpaticotonia (C.A.), representa uma fidelidade a um excluidor e, na segunda fase, de Resolução do Conflito, vagotonia ou parassimpaticotonia (P.C.L.), a fidelidade é com um excluído. E esses aspectos podem ser verificados no quadro abaixo. E a grandiosidade da constatação de Brigitte é que na crise epileptoide (metade da fase P.C.L.) há a reconciliação dos opostos – vítima e agressor –,levando à cura do sistema. O que não significa cura do corpo.

O fato é que cada um que rejeitamos nos leva a um excluído do nosso sistema. E a sintonia com a vida nos pede que digamos sim a todos e, quando fazemos isso, alguém de trás é reincluído.

Portanto, a cura pode vir de uma constelação ou de uma decisão que tomamos porque, movendo algo aqui, todo o sistema se move também. Quando o doente, por fim, aceita sua doença, começa a olhar para seus conflitos e assumir o que rejeitou, dando-se conta de quem ele também excluiu da sua vida. A doença, então, pode se retirar.

Esse sofrimento, essa metáfora, é o que chamamos de doença, cuja missão é a reconciliação entre um excluidor e um excluído, que haviam se desligado da vida e, o retorno a ela, consiste nessa reconciliação. Assim, neste olhar sistêmico das constelações Familiares, o doente, descendente designado para denunciar essa exclusão e separação da vida, vai imitar os ancestrais com quem está intrincado, rejeitando a vida como ela é, excluindo ou sendo excluído. Quando o doente diz sim à sua situação, sim” à doença, entra em sintonia com o movimento do espírito, iniciando-se a compensação adulta. E a força de cura começa a se manifestar.

As constelações colocam luz sobre as dinâmicas cegas que provocam a doença. Frente aos sofrimentos dos ancestrais a pessoa responde, inconscientemente, a partir do seu amor cego marcado pelo pensamento mágico da criança, com uma destas fases:

  • À pessoa que excluiu ou foi excluída: “Sigo você”, “Substituo você”.
  • À pessoa que excluiu: “Pago por você, expio por você”.
  • À pessoa que foi excluída: “Expio como você”, “Sou uma vítima como você”, “Sigo você na exclusão”.
  • A um enfermo do seu sistema familiar: “Sigo você na doença”, “Morro em seu lugar para que você volte”.
  • A algum dos seus familiares, que lhe transmitiu a vida: “Você por mim”, a pessoa responde “Eu por você”, carregando, então, a intrincação desse familiar.

Toda reconciliação responde a um movimento do sistema. A doença é um processo completo de reconciliação, sendo, portanto, um movimento do espírito / sistema.

Assim, quando um doente chega à cura, volta à saúde, quer dizer que se encontra em um movimento poderoso de recuperação e crescimento. A desordem anterior do sistema foi sanada, graças ao processo de cura do doente. O sistema familiar perde sua rigidez e se conecta a um nível maior de consciência, permitindo, a todos os seus membros, uma maior autonomia e mais vida. E para melhor compreender, consideremos:

  • A enfermidade nos mostra alguém ou algo que foi excluído.
  • Sua mensagem é: o espírito que te deu tudo, te pede que reincluas alguém que foi excluído por ti ou por um ancestral, para poder seguir adiante com plenitude.
  • Os campos são acumulação e transmissão de informação. Contêm todos e tudo para sempre, de modo que cada um que chega recebe toda a bagagem.
  • E como todo sistema vivo, a consciência familiar busca manter o equilíbrio e utiliza mecanismos cegos de compensação quando o equilíbrio está em perigo; a consciência familiar cria um fenômeno que recorda essa exclusão, que materializa o desprezo e põe à vista de todos para que se possa reparar. E um desses fenômenos é a enfermidade.
  • Os campos só podem transmitir e informar, mas não mudar. São um grande depósito de memória ordenada.
  • O que é transmitido de geração em geração são, pois, conflitos não resolvidos, mas também as soluções.
  • O inconsciente é biológico e não psicológico.

Portanto, saúde e doença não são uma coincidência nem são sujeitas à nossa vontade. Dinâmicas profundas, sistêmicas e inconscientes atuam, vinculando-nos à nossa família e os nossos ancestrais.

“O inato do indivíduo é o adquirido da espécie!” Konrad Lorenz

Entendendo as fases da doença

Para trabalhar com as constelações no contexto da saúde, deixo um alerta. Para quem não conhece sobre a Medicina Germânica, ao constelar a saúde ou a doença certamente não saberá distinguir em que fase da doença o indivíduo está. Correrá grande risco de piorar o estado dele ou até mesmo levá-lo a óbito. São muitas informações a serem observadas e distinguidas para reconhecer em que fase da doença o indivíduo está.

Na primeira fase, o doente está em conflito ativo e sua condição física e demonstração de sinais fisiológicos e emocionais são totalmente distintos da segunda fase, na qual está em resolução do conflito, conflito biológico, não emocional. É de fundamental importância esse conhecimento, para saber reconhecer o que e como constelar ou oferecer recursos para lidar com aquilo que a segunda fase da doença  traz, que pode ser de muito sofrimento. Se estiver na segunda fase, só pode trabalhar recursos para bem lidar com o sofrimento típico desse processo, já que o conflito ativo, disparador da doença, já está curado. E reconhecer essas fases requer grande conhecimento prévio.

Muito bem, já experimentamos um bocado de informações, talvez emoções e tomadas de consciência e, agora, te pergunto: qual o seu conceito sobre saúde e doença? O que você até fazendo para preservar a sua saúde ou até mesmo a doença que habita em você? Quantas dinâmicas estão atuando nesta condição?

Vamos refletir um pouco? Vamos olhar para algumas situações comuns? Quem sabe você pode experimentar, desfrutando, mais um pouco, desses registros!

Bem, penso que talvez você já tenha notado que a vida é dual. Que ela tem o que se mostra e o seu oposto. O dia e a noite, masculino e feminino, vítima e agressor, saúde e doença, alegria e tristeza, doce e salgado, bom e ruim, e é nesse reconhecimento e vivência que oscilamos e temos no movimento da vida as polaridades que geram força de coesão e transformação, nos levando para mais vida.

Isto já nos leva a abarcar a tudo sem julgamento pois nunca se sabe a história toda. Quando dizemos que estamos saudáveis ou estamos doentes, será que é tão excludente assim?

Os nossos sentidos nunca erram, não porque julgam corretamente, mas porque nunca julgam.Rupert Sheldrake

Te convido a saber mais no próximo texto.


A doença é um grito da alma que nos chama para a vida

 

A doença é como um grito da alma.

Inicio parafraseando Dalai Lama, quando diz que “Não existe nada absoluto, tudo é relativo. Por isso devemos julgar de acordo com as circunstâncias”.

Portanto, não aceite nada que não tenha experimentado. Duvide de tudo antes de experimentar, porque cada um tem uma compreensão diferente e isso é o que nos diferencia na vida, e tudo o que é verdadeiro hoje, amanhã pode não ser.

Essa escrita apenas difunde informações, baseadas em estudos e trabalhos científicos, deixando livre, para cada um, instruir sua consciência da forma que lhe aprouver. Também não exclui. Soma e amplia o olhar para a vida.

Como já dizia Hipócrates, pai da medicina ocidental, ”mente sã, corpo são” e, quando defino que “a doença é um grito da alma que nos chama para a vida”, considero ainda que, se curamos a alma, curamos o corpo.

Esse é o meu entender e te convido a passear por essas linhas, experimentando e desfrutando de tudo.

Antes, quero registrar que, aqui, a “alma” não tem cunho religioso. Neste contexto, à luz das constelações familiares, chamamos de “alma” a consciência inconsciente familiar, a alma familiar.  Só pelo fato de nascermos em determinada família, já recebemos uma herança verbal e não verbal de toda a sua história.  E justamente é essa não verbal que é estudo das constelações familiares. Então, vamos seguir olhando por este prisma.

Rupert Sheldrake, biólogo e investigador de temas relacionados com a existência, a filosofia, a psicologia, a percepção e até telepatia com métodos das ciências exatas, diz que o mundo funciona por campos mórficos: padrões e estruturas que organizam a natureza e onde vive uma memória coletiva; isto é, uma informação da espécie, mas também do indivíduo. A partir disso, desenvolveu a teoria da Ressonância Mórfica, que permite explicar de maneira científica a interconexão que muitas pessoas percebem entre si e que não se esgota nos sentidos, porque também funciona a distância. Os campos mórficos transcendem ao cérebro e unem os indivíduos, entre si e com os objetos que percebem, de maneira tal que lhes dão a capacidade de afetar a outros com sua intenção e atenção. Assim, o que alguém faz, diz ou pensa, pode influir a outra pessoa por ressonância mórfica.

Considerando o que Sheldrake revela e para fundamentar este caminhar, trago, principalmente, os conhecimentos do Dr. Med. Ryke Geerd Hamer, da Nova Medicina Germânica, e Bert Hellinger, o pai das constelações familiares, integrados, nos seus contributos, por Brigitte Champetier de Ribes.

Hamer e Hellinger pensaram sobre saúde e doença de uma forma que podemos considerar não inovadora, mas evoluída, pois olharam para o passado e resgataram aquilo que já era, de certa forma, praticado de maneira natural, por nossos ancestrais e que a própria biologia o faz. E se para haver evolução tem que haver preservação da informação, olharam para memórias, para o que foi preservado, e nos deixaram um legado.

Dr. Hamer decodificou aquilo que chama de Cinco Leis Biológicas, que explicam as causas, o desenvolvimento, e a cura natural das enfermidades com base nos princípios biológicos naturais.

De acordo com essas Leis Biológicas, as chamadas enfermidades não são, como se assume geralmente, um resultado de um mau funcionamento ou malignidade do organismo; elas são consideradas como Programas Especiais com Sentido Biológico. Um programa biológico de sobrevivência da espécie e do indivíduo, carregado de sentido para suprir o estresse, fruto de conflitos que afetam a todos os seres vivos.

As Leis Biológicas, que constituem essa verdadeira Nova Medicina, estão firmemente embasadas nas ciências naturais, e estão ao mesmo tempo em perfeita harmonia com outras leis naturais, incluindo as espirituais. E é interessante que os espanhóis chamam a Nova Medicina Germânica (GNM) como A Medicina Sagrada, por essa verdade.

Para chegar a essas leis, Dr. Hamer revisou a biologia, a ontogenia, a filogenia e a embriologia, integrando as informações e as evidências científicas, utilizando-se de recursos tecnológicos para nos oferecer este sagrado.

Bert Hellinger, com o conhecimento filosófico, depois psicológico e fenomenológico, nos traz a compreensão sobre princípios da vida que chama de Leis do Amor, traduzindo aquilo que se mostra, vive-se e vê-se muito facilmente quando nos permitimos olhar aquilo que se mostra, ampliadamente.

Quando Hamer diz que “a doença é um programa biológico de sobrevivência da espécie e do indivíduo”, Hellinger diz que “a doença é um movimento do espírito para curar a consciência familiar, levando o indivíduo à reconciliação com excluídos do seu clã”.

Assim, temos as Leis de Hamer e as Leis de Hellinger, que registro para melhor embasar nosso trilhar.

  • As Cinco Leis Biológicas de Hamer
  1. A Lei Férrea do Câncer
  2. A Lei de Caráter Bifásico das Doenças que apresentam solução de conflito: simpaticotonia e vagotonia
  3. A Lei do Sistema Ontogenético de Tumores e Doenças Análogas
  4. A Lei do Sistema Ontogenético dos Micróbios e Bactérias nas Doenças
  5. A Lei da Quintessência e compreensão de que o que se chama de doença corresponde a um sentido biológico especialmente programado pela natureza

Aqui é importante conceber a trilogia que Hamer estabelece, dizendo que toda doença ocorre ao mesmo tempo em três níveis, no psíquico, no cérebro e no órgão, que evoluem simultaneamente. Assim, o que é vivido no nível emocional, exerce um impacto imediato em uma determinada e específica área do cérebro, que por sua vez, norteia um grupo de células, igualmente bem específicas. Por exemplo, se o choque (biochoque) é experimentado em termos de desvalorização no esporte, pode-se constatar imediatamente uma descalcificação nos joelhos e é possível capturar uma imagem específica na medula cerebral.

Da mesma forma, quando uma pessoa resolve seu sentimento, a área do cérebro afetada se curará, produzindo um pequeno edema cerebral durante a fase de reparação, e sinais de inflamação aparecerão no corpo. Assim, temos a tradução do caráter bifásico da doença. A fase de conflito ativo e de resolução do conflito.

  • As Ordens do Amor ou Leis do Amor de Hellinger
  1. A 1ª ordem é a da pertinência
  2. A 2ª ordem é a da inocência e culpa
  3. A 3ª ordem fala sobre dar e receber
  4. A 4ª ordem é a do tempo

Antes dessas está a sintonia com a vida – sim ao que é e como é.

Vamos entender um pouquinho sobre este assunto sob a ótica das constelações? Te convido a ler o próximo texto.